OBRIGATORIEDADE DE USO DE JAQUETA
INFLÁVEL
E LIMITADORES DE VELOCIDADE
Sou a favor.
Sim, sou a favor da vida. Por isso, sou a favor de jaquetas infláveis para
motoqueiros, assim como o uso de coletes a bala e capacetes balísticos para
moradores de favelas, onde são frequentes os tiroteios, sejam entre bandidos ou
entre policiais ou entre ambos.
Sou a favor de
ciclistas que andem com bicicletas sinalizadas com luzes piscantes, espelhos
retrovisores e equipamentos de proteção como joelheiras, cotoveleiras e
capacetes.
Sou a favor de
pedestres usarem coletes infláveis com capacetes. Haveria significativa redução
de mortes por atropelamento por carros com air
bags e cinto de segurança, e motociclistas que usam capacetes e jaquetas de
couro.
Sou a favor da
redução de velocidade para 60 km/h em todos os veículos automotivos, de duas ou
mais rodas, pois têm caminhões com 22 rodas, e instalações de limitadores eletrônicos que
“cortam o motor” (duas das minhas motos já têm, mas a 9.500 e 12.000 rpm) para
todos os veículos movido a motor a explosão com qualquer combustível, e
elétricos, ou ambos (híbridos). Sei que é uma utopia. Imaginem poder apreciar a
paisagem como nas antigas carruagens e diligências, sentir o vento no rosto.
A velocidade
de 110 km/h sugerida é muito perigoso. Tão perigoso quanto a 250 km/h. A
maioria dos acidentes fatais ocorrem entre 80 a 100 km/h. Os air bags são eficientes até a 60 km/h e
ficam ineficientes exponencialmente com o aumento da velocidade, a tal ponto
que carros de corrida não tem air bags.
Aliás, tudo que estiver em movimento é
perigoso. Carros e motos são perigosos até parados ou quase parados. Pessoas
perdem os dedos nas portas de carros, morrem sufocadas em garagem com motor
ligado, crianças são atropeladas na saída de garagem, motos caem dos cavaletes
sobre crianças, etc.
Se vamos criar
leis que salvem vidas, vamos fazer isso direito. Vamos proibir a fabricação de
bebidas alcóolicas, ou proibir a fabricação de veículos automotivos, pois a
convivência com os dois é desastroso, como vejo todo final de semana, as vezes
até no meio da semana. Vamos proibir a fabricação de armas e não o porte das
mesmas. Sem armas, não é preciso porte. É preciso eliminar a fonte e não criar
leis paliativas que não controlam àqueles que fazem mau uso de carros, motos ou
armas de fogo.
Vamos
aproveitar e criar um “limitador de corrupção”. Um equipamento que é instalado
nos políticos e afins, ou em todos os brasileiros que limitem a corrupção a 1
real. Na verdade, tal “limitador” deveria ter tolerância ZERO, como as leis de Deus:
corrupto é corrupto, não importa se foi corrompido por um centavos ou 5 milhões
de reais. Pra Deus, até a intenção é tão grave quanto a efetivação dela.
Para limitar
as velocidades nas rodovias eu sugiro que sejam colocadas lombadas
(quebra-molas) a cada 50 metros. As barreiras eletrônicas são burláveis: podem
ser desligados e tem pessoas que não se importam em ser multadas, mas precisa
ser muito doido para passar sobre uma lombada a 60 km/h. Eu viajo quase todo
final de semana para uma cidade próxima e num trecho de uns 2 km tem 10
lombadas. Nunca vi ninguém acima de 50 km nos trechos “mais rápidos”. Já que os
motoristas, motociclistas e pedestres não querem respeitar as leis por educação
o jeito é por punição.
Com medidas
sérias e severas, é possível acabar com a carnificina que se tornou o nosso
modo de vida moderno. De Homo sapiens
nos tornamos Homo automobiliens, humanos
sobre rodas, dispostos a gastar 40.000 reais numa motocicleta de 130 cv ou
100.000 reais por um carro de 250 cv e andar a mais de 230 km/h. Mas, não
pensem que é por causas destes afortunados que o mundo está este inferno que
está, pois a maioria morrem em motos de 7.000 reais e carros de menos de 35.000
reais. Ou seja, motos que mal alcançam 100 km/h e carros que não chegam a 160
km/h.
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