quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

OBRIGATORIEDADE DE USO DE JAQUETA INFLÁVEL
E LIMITADORES DE VELOCIDADE

Sou a favor. Sim, sou a favor da vida. Por isso, sou a favor de jaquetas infláveis para motoqueiros, assim como o uso de coletes a bala e capacetes balísticos para moradores de favelas, onde são frequentes os tiroteios, sejam entre bandidos ou entre policiais ou entre ambos.
Sou a favor de ciclistas que andem com bicicletas sinalizadas com luzes piscantes, espelhos retrovisores e equipamentos de proteção como joelheiras, cotoveleiras e capacetes.
Sou a favor de pedestres usarem coletes infláveis com capacetes. Haveria significativa redução de mortes por atropelamento por carros com air bags e cinto de segurança, e motociclistas que usam capacetes e jaquetas de couro.
Sou a favor da redução de velocidade para 60 km/h em todos os veículos automotivos, de duas ou mais rodas, pois têm caminhões com 22 rodas,  e instalações de limitadores eletrônicos que “cortam o motor” (duas das minhas motos já têm, mas a 9.500 e 12.000 rpm) para todos os veículos movido a motor a explosão com qualquer combustível, e elétricos, ou ambos (híbridos). Sei que é uma utopia. Imaginem poder apreciar a paisagem como nas antigas carruagens e diligências, sentir o vento no rosto.
A velocidade de 110 km/h sugerida é muito perigoso. Tão perigoso quanto a 250 km/h. A maioria dos acidentes fatais ocorrem entre 80 a 100 km/h. Os air bags são eficientes até a 60 km/h e ficam ineficientes exponencialmente com o aumento da velocidade, a tal ponto que carros de corrida não tem air bags.  Aliás, tudo que estiver em movimento é perigoso. Carros e motos são perigosos até parados ou quase parados. Pessoas perdem os dedos nas portas de carros, morrem sufocadas em garagem com motor ligado, crianças são atropeladas na saída de garagem, motos caem dos cavaletes sobre crianças, etc.
Se vamos criar leis que salvem vidas, vamos fazer isso direito. Vamos proibir a fabricação de bebidas alcóolicas, ou proibir a fabricação de veículos automotivos, pois a convivência com os dois é desastroso, como vejo todo final de semana, as vezes até no meio da semana. Vamos proibir a fabricação de armas e não o porte das mesmas. Sem armas, não é preciso porte. É preciso eliminar a fonte e não criar leis paliativas que não controlam àqueles que fazem mau uso de carros, motos ou armas de fogo.
Vamos aproveitar e criar um “limitador de corrupção”. Um equipamento que é instalado nos políticos e afins, ou em todos os brasileiros que limitem a corrupção a 1 real. Na verdade, tal “limitador” deveria ter tolerância ZERO, como as leis de Deus: corrupto é corrupto, não importa se foi corrompido por um centavos ou 5 milhões de reais. Pra Deus, até a intenção é tão grave quanto a efetivação dela.
Para limitar as velocidades nas rodovias eu sugiro que sejam colocadas lombadas (quebra-molas) a cada 50 metros. As barreiras eletrônicas são burláveis: podem ser desligados e tem pessoas que não se importam em ser multadas, mas precisa ser muito doido para passar sobre uma lombada a 60 km/h. Eu viajo quase todo final de semana para uma cidade próxima e num trecho de uns 2 km tem 10 lombadas. Nunca vi ninguém acima de 50 km nos trechos “mais rápidos”. Já que os motoristas, motociclistas e pedestres não querem respeitar as leis por educação o jeito é por punição.

Com medidas sérias e severas, é possível acabar com a carnificina que se tornou o nosso modo de vida moderno. De Homo sapiens nos tornamos Homo automobiliens, humanos sobre rodas, dispostos a gastar 40.000 reais numa motocicleta de 130 cv ou 100.000 reais por um carro de 250 cv e andar a mais de 230 km/h. Mas, não pensem que é por causas destes afortunados que o mundo está este inferno que está, pois a maioria morrem em motos de 7.000 reais e carros de menos de 35.000 reais. Ou seja, motos que mal alcançam 100 km/h e carros que não chegam a 160 km/h.

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